Cem Anos Luz
LUZ STATION
CEM ANOS LUZ
Vito D'Alessio
Cem Anos Luz conta a trajetória da Estação da Luz, símbolo da era cafeeira e um dos mais importantes edifícios ferroviários do Brasil.
Com texto e imagens envolventes este livro mostra as diversas fases da velha estação. Marco do desenvolvimento de São Paulo a Estação da Luz ganha um documento a altura de sua importância.
Mauá viu os trilhos superarem os abismos, o apito do trem romper o silêncio da mata. Polêmico, apaixonado e prático, buscava na ciência e na tecnologia libertar o homem. Ele buscou a implantação da ferrovia em São Paulo, mas foram os ingleses os responsáveis por sua construção. Sendo a ferrovia o maior fator de progresso e o grande negócio do século
E nas antigas trilhas indígenas, dos jesuítas e, depo1s, dos negros, substituindo as tropas de mulas, começaram a aparecer os primeiros trilhos. Quando o primeiro trem atravessou a serra, parecia um milagre. O capital e os técnicos ingleses, aliados à mão-de-obra dos imigrantes espanhóis, portugueses e italianos, construíram planos inclinados da mais alta tecnologia ferroviária da época.
E, após o término de sua construção e inauguração, em 1867, este complexo ferroviário demandou mão-de-obra especializada para sua operação e manutenção, abrindo oportunidades para que muitos construíssem sua vida por aqui.
Com sucesso absoluto e prosperidade garantida, a São Paulo Railway tinha como objetivo principal escoar o café, "grão de ouro que vinha do interior do estado de São Paulo, região cafeeira mais rica, até o Porto de Santos, transformando e projetando o Brasil para o mundo econômico internacional.
A ferrovia movimentou nossa economia, exportando o café e importando produtos manufaturados, principalmente da Inglaterra. Em 1689, para atender à demanda, a ferrovia teve sua duplicação implementada e a São Paulo do final do século XIX era o símbolo da mudança da cidade e da vida de muitas famílias que, orgulhosas, intitulavam-se ferroviários.
O Livro
Produção e edição limitada de "Cem Anos Luz/Luz Station", livro de arte com encadernação luxuosa e conceito editorial arrojado.
O livro tem por finalidade permitir que o leitor, tenha uma visão global da história desta que foi a primeira ferrovia de São Paulo.
Farta documentação fotográfica, além da utilização de diversos acervos históricos, públicos e particulares. Com textos de Antonio Soukef e fotos do fotojornalista Eduardo Albarelo.
Características Técnicas Edição Bilingue: Português / Inglês, Tamanho: 26 x 27 cm, Impressão: Off set, 4x4 cores, Papel Couchet 180 g., Capa dura.
A Exposição
O livro foi lançado em uma Exposição montada dentro da Estação da Luz para receber os convidados e permanecer exposta por 90 dias. Durante o lançamento os convidados puderam assistir a entrada triunfal da velha Maria Fumaça que ficou parada restauro por mais de uma década.
Editado pela Dialeto – Latin American Documentary, com texto do arquiteto Antonio Soukef Junior, o livro traz imagens de época, algumas inéditas, e fotografias realizada por Eduardo Albarelo.